Sou
a devoradora dos deuses esquecidos;
Amante
dos suspiros curiosos; Maestra dos tempos ociosos.
O
tempo em suas mãos esperançadas
Passa
leve e atormentado em horas vãs
Sendo
amiga dos seus silêncios tenebrosos.
Abra
os meus seios com seus suspiros
E
saboreie da carne mais insana e saborosa
A
palavra mais vitoriosa não
se ama:
Em
meus silêncios, não há
uma só
palavra amorosa.
E
depois de ter invadido minha carne com sua alma
Só
encontrará e se saciará da mais áspera desesperança.
Criança ore desamparada sobre a face da cama
Pressione
suas lembranças contra o peito esmorecido
Suas
saudades são válidas
porque matei todos os seus dias.
Dias
em que acordou assistindo ao próprio deus ser devorado
Em
agonia vendo que era esquecido.
Olhe
para o céu, pergunte se todo aquele sol
Após
todo anoitecer é realmente merecido.
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