Temo,
por lábios entre abertos
sem pestanejar
que doces sabores se tornem amargos
todas as tardes a saborear
os olhos voltem a se desviar
as mãos se percam
nas curvas alheias
ou em curva nenhuma
seus próprios egos
seu fel
que as dores remanescentes
voltem a sangrar
que nos lábios só viva a injúria,
e na vida só fale a própia voz
seu canto
desatina, seduz
envenena
e agora encontrou o silêncio.
______________________________________________________
Obrigado.
obrigada, digo eu
ResponderExcluirmy dear
:)